Me chamo Rozimar Martins nasci no povoado (Pontal) comunidade Quilombola Lagoa dos Campinhos, município de Amaro do São Francisco, em 02 de Julho1988, filha de lavradores e pescadores. Sou solteira e moro com meus pais e uma irmã ao todo somos 8 filhos ,sou uma militante desde dos meus 17 anos lutando junto a comunidade a favor das igualdades sociais e das políticas públicas, formada em administração pela universidade Tiradentes (Unit). Meu interesse pe1a políticas começou quando a comunidade foi reconhecida como Quilombo no ano de 2000, desde então vimos a necessidade de disputar as eleições na câmara municipal de Amparo do São Francisco, para da voz a nossa comunidade e para lutarmos em favor das políticas públicas para que chegassem até nós. Dentro dessa luta do quilombo tem várias pessoas que admiro e me espelho nelas, Tereza Cristina e Silvania ex vereadora, são mulheres militante e gurreiras, para darmos continuidade para que ocupasse esse espaço que é tão pouco ocupado por mulheres negra, quilombolas e indígenas.
A vida tem sido para mim uma forte lição diária e, com ela tenho aprendido que nem tudo o que queremos nos é dado. Comecei a trabalhar na câmara municipal no ano de 2013 como auxiliar de serviços gerais, esse trabalho foi fundamental para meu conhecimento profissional e pessoal, foi ali que entendi como nossos direitos eram tratados e passei a gostar e entender um pouco da política local. Trabalhei por 4 anos na câmara, em 2017 fui convidada para trabalhar na prefeitura como secretária de Gabinete do gestor municipal, dali minha paixão surgiu pela administração pública, e com isso ingressei na faculdade para cursar administração no ano de 2018. Em 2020 a associação me desafiou para candidata a vereadora para representar a comunidade, no começo tive medo, receio, mas como uma militante de luta jamais poderia me recusar em defender o quilombo. Foi uma eleição bastante difícil com 2 meses me escolheram e graças a Deus e quem acreditou em mim vencemos. Trabalho em pró das políticas públicas em defesa dos direitos adquirido pela sociedade.
Tem uma frase que sempre irei levar comigo “Eu só luto pelo que acredito”